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Teste do Cooler V10 da Cooler Master
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Página 1 de 1
Teste do Cooler V10 da Cooler Master
Introdução
Hoje nós testamos o Cooler Master V10, um gigante que além de ser um cooler a ar com 10 heatpipes, também usa um TEC (Thermo-Eletric Cooler), também chamado de placa Peltier. Será que essa placa vai realmente fazer a diferença em termos de refrigeração? Veja a resposta ao longo desse teste.
O Design do V10 é realmente muito diferente de qualquer coisa que já vimos antes. Vendo-o da primeira vez, fica até difícil ter uma idéia de como ele é realmente, pois ele não se parece com nenhum outro cooler. Vamos dissecá-lo para entender sua anatomia.
Sua caixa é grande, firme e chamativa, com um belo visual preto e vermelho, com o logotipo do modelo e um anúncio de compatibilidade com o soquete 1366.
Figura 1: Embalagem
O V10 vem bem preso dentro de espuma. Na verdade preso até demais, é difícil de retirá-lo da caixa.
Figura 2: O V10 dentro da caixa.
Dentro da caixa encontramos o cooler propriamente dito, manuais, ferragens para fixação e uma amostra de pasta térmica da Cooler Master ThermalFusion 400.
Figura 3: Conteúdo da embalagem.
Na Figura 4 você pode ver o cooler propriamente dito. Como dissemos, à primeira vista fica até difícil de entender como ele se posiciona sobre o processador. Parace que em nenhuma posição ele vai se encaixar direito sobre a placa-mãe, principalmente dentro de um gabinete.
Figura 4: O Cooler Master V10.
Sua base é bem polida, em cobre anodizado. Na Figura 5 você pode ver o reflexo de um parafuso nessa superfície.
Figura 5: Base do cooler
Retirando a grande cobertura plástica preta que cobre o cooler inteiro podemos ter uma idéia melhor de como ele é. Há três dissipadores com aletas de alumínio ligados à base por heatpipes, sendo dois na vertical e um "deitado", refrigerados por duas ventoinhas de 120 mm. Esse radiador horizontal fica posicionado sobre a região da placa-mãe onde ficam as memórias ajudando, portanto, a refrigerá-las.
Figura 6: Visão geral do cooler sem a sua cobertura.
As duas ventoinhas de 120 mm são ligadas no mesmo fio, e têm sua rotação controlada pela placa-mãe, por meio de um conector miniatura de quatro pinos. Elas são ventoinhas de plástico preto semitransparente e dotadas de LEDs vermelhos, tendo rotação nominal entre 800 RPM e 2400 RPM.
Figura 7: Ventoinhas.
Na Figura 8 você pode ver como é o dissipador sem as ventoinhas. Um detalhe interessante é que elas não são presas ao dissipador, sendo na verdade parafusadas à cobertura do cooler. Não há, porém, nenhum tipo de mecanismo que impeça que a vibração das ventoinhas seja repassada aos dissipadores de calor.
Figura 8: Dissipador.
O dissipador que fica sobre as memórias é ligado à base por quatro heatpipes. Já o dissipador vertical que fica próximo a ele usa apenas dois heatpipes.
Figura 9: Detalhes dos heatpipes.
Apesar do tamanho, da presença de duas ventoinhas e três dissipadores, o verdadeiro diferencial desse cooler é realmente a presença da placa TEC (Thermo-eletric cooler), também conhecida por placa Peltier, por funcionar baseada no efeito Peltier, onde um dispositivo semicondutor funciona como uma máquina termodinâmica "bombeando" calor de uma fonte fria para uma fonte quente. Dessa forma, esse cooler não funciona apenas como um dissipador de calor como os outros coolers "comuns", mas funciona verdadeiramente refrigerando o processador.
Essa placa, porém, tem algumas desvantagens: a primeira é o custo, que se reflete no alto preço do V10. A segunda é o fato de que uma placa Peltier consome energia para funcionar, e não é pouca: esse cooler chega a "roubar" até 70 W de sua fonte de alimentação. A terceira é o fato de que, quando ela está em pleno funcionamento e sua placa fria atinge temperaturas muito baixas, pode causar condensação da umidade do ar, gerando gotas d'água da mesma forma que um copo cheio de água gelada "cria" gotas d'água ao seu redor.
A Cooler Master, porém, conseguiu resolver esse dois últimos problemas de uma forma interessante: um circuito controlador que dosa a tensão entregue à placa TEC de acordo com a temperatura da base do cooler. Se essa base estiver a menos de 20 oC, a placa simplesmente está desligada. Acima disso, a tensão entregue a ela vai aumentando até chegar ao máximo (12 V, consumindo 70 W) numa temperatura de 70 oC. Esse circuito controlador está dentro da caixinha preta que você vê acima da base na Figura 10. A placa TEC em si fica do lado da base, com seu lado frio ligado a ela por quatro heatpipes, enquanto sua face quente é ligada a um dissipador por meio de dois heatpipes em forma de "U". Dessa forma, o terceiro dissipador não refrigera o processador, mas sim a placa TEC.
Figura 10: Placa TEC e seu controlador
Instalação
O V10 vem com três conjuntos de clipes de fixação: um para processadores AMD, outro para processadores Intel soquete 775 e um terceiro para o soquete 1366. Todos eles possuem uma parte que é parafusada ao próprio cooler e uma armação de metal que fica por baixo da placa-mãe.
Figura 11: Braços para o soquete 775.
Esse sistema tem a vantagem de ser muito firme e não forçar a placa-mãe, mas tem a desvantagem de exigir que você retire a placa-mãe de dentro do gabinete para instalar o cooler, caso seu gabinete não possua uma ranhura na bandeja da placa-mãe na região do processador.
Figura 12: Suporte por baixo da placa-mãe.
Na Figura 13 você pode ver como fica o V10 instalado sobre a placa-mãe. Trata-se realmente de um gigante. Nosso maior medo, porém, não se confirmou: achávamos que ele não iria ser compatível com nossos módulos de memória, que têm dissipadores de calor bem altos, mas coube tranquilamente.
Figura 13: Instalado na placa-mãe.
Instalar a placa-mãe de volta ao gabinete, porém, foi uma tarefa bastante trabalhosa. Como o cooler tapa praticamente metade da placa-mãe, colocar os parafusos que ficam sob ele é bastante complicado. Conectar os cabos de força da placa-mãe também muito difícil.
Figura 14: Instalado no gabinete.
Na Figura 15 você pode ver o visual do V10 ligado. Suas ventoinhas brilham com LEDs vermelhos, que o deixa com aspecto semelhante à própria caixa do cooler.
Figura 15: Detalhe do led da ventoinha.
Teste
Configuração de Hardware
Processador: Core 2 Extreme QX6850
Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L
Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz
Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB)
Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT
Resolução de vídeo: 1680x1050
Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus
Fonte de alimentação: Seventeam ST-550P-AM
Idle:
Cooler normal (de fabrica)= max 31 °C
Cooler Master V10= max 21 °C
Full:
Cooler normal (de fabrica)= max 42 °C
Cooler Master V10= max 24 °C
Teste por club do Hardware
Hoje nós testamos o Cooler Master V10, um gigante que além de ser um cooler a ar com 10 heatpipes, também usa um TEC (Thermo-Eletric Cooler), também chamado de placa Peltier. Será que essa placa vai realmente fazer a diferença em termos de refrigeração? Veja a resposta ao longo desse teste.
O Design do V10 é realmente muito diferente de qualquer coisa que já vimos antes. Vendo-o da primeira vez, fica até difícil ter uma idéia de como ele é realmente, pois ele não se parece com nenhum outro cooler. Vamos dissecá-lo para entender sua anatomia.
Sua caixa é grande, firme e chamativa, com um belo visual preto e vermelho, com o logotipo do modelo e um anúncio de compatibilidade com o soquete 1366.
Figura 1: Embalagem
O V10 vem bem preso dentro de espuma. Na verdade preso até demais, é difícil de retirá-lo da caixa.
Figura 2: O V10 dentro da caixa.
Dentro da caixa encontramos o cooler propriamente dito, manuais, ferragens para fixação e uma amostra de pasta térmica da Cooler Master ThermalFusion 400.
Figura 3: Conteúdo da embalagem.
Na Figura 4 você pode ver o cooler propriamente dito. Como dissemos, à primeira vista fica até difícil de entender como ele se posiciona sobre o processador. Parace que em nenhuma posição ele vai se encaixar direito sobre a placa-mãe, principalmente dentro de um gabinete.
Figura 4: O Cooler Master V10.
Sua base é bem polida, em cobre anodizado. Na Figura 5 você pode ver o reflexo de um parafuso nessa superfície.
Figura 5: Base do cooler
Retirando a grande cobertura plástica preta que cobre o cooler inteiro podemos ter uma idéia melhor de como ele é. Há três dissipadores com aletas de alumínio ligados à base por heatpipes, sendo dois na vertical e um "deitado", refrigerados por duas ventoinhas de 120 mm. Esse radiador horizontal fica posicionado sobre a região da placa-mãe onde ficam as memórias ajudando, portanto, a refrigerá-las.
Figura 6: Visão geral do cooler sem a sua cobertura.
As duas ventoinhas de 120 mm são ligadas no mesmo fio, e têm sua rotação controlada pela placa-mãe, por meio de um conector miniatura de quatro pinos. Elas são ventoinhas de plástico preto semitransparente e dotadas de LEDs vermelhos, tendo rotação nominal entre 800 RPM e 2400 RPM.
Figura 7: Ventoinhas.
Na Figura 8 você pode ver como é o dissipador sem as ventoinhas. Um detalhe interessante é que elas não são presas ao dissipador, sendo na verdade parafusadas à cobertura do cooler. Não há, porém, nenhum tipo de mecanismo que impeça que a vibração das ventoinhas seja repassada aos dissipadores de calor.
Figura 8: Dissipador.
O dissipador que fica sobre as memórias é ligado à base por quatro heatpipes. Já o dissipador vertical que fica próximo a ele usa apenas dois heatpipes.
Figura 9: Detalhes dos heatpipes.
Apesar do tamanho, da presença de duas ventoinhas e três dissipadores, o verdadeiro diferencial desse cooler é realmente a presença da placa TEC (Thermo-eletric cooler), também conhecida por placa Peltier, por funcionar baseada no efeito Peltier, onde um dispositivo semicondutor funciona como uma máquina termodinâmica "bombeando" calor de uma fonte fria para uma fonte quente. Dessa forma, esse cooler não funciona apenas como um dissipador de calor como os outros coolers "comuns", mas funciona verdadeiramente refrigerando o processador.
Essa placa, porém, tem algumas desvantagens: a primeira é o custo, que se reflete no alto preço do V10. A segunda é o fato de que uma placa Peltier consome energia para funcionar, e não é pouca: esse cooler chega a "roubar" até 70 W de sua fonte de alimentação. A terceira é o fato de que, quando ela está em pleno funcionamento e sua placa fria atinge temperaturas muito baixas, pode causar condensação da umidade do ar, gerando gotas d'água da mesma forma que um copo cheio de água gelada "cria" gotas d'água ao seu redor.
A Cooler Master, porém, conseguiu resolver esse dois últimos problemas de uma forma interessante: um circuito controlador que dosa a tensão entregue à placa TEC de acordo com a temperatura da base do cooler. Se essa base estiver a menos de 20 oC, a placa simplesmente está desligada. Acima disso, a tensão entregue a ela vai aumentando até chegar ao máximo (12 V, consumindo 70 W) numa temperatura de 70 oC. Esse circuito controlador está dentro da caixinha preta que você vê acima da base na Figura 10. A placa TEC em si fica do lado da base, com seu lado frio ligado a ela por quatro heatpipes, enquanto sua face quente é ligada a um dissipador por meio de dois heatpipes em forma de "U". Dessa forma, o terceiro dissipador não refrigera o processador, mas sim a placa TEC.
Figura 10: Placa TEC e seu controlador
Instalação
O V10 vem com três conjuntos de clipes de fixação: um para processadores AMD, outro para processadores Intel soquete 775 e um terceiro para o soquete 1366. Todos eles possuem uma parte que é parafusada ao próprio cooler e uma armação de metal que fica por baixo da placa-mãe.
Figura 11: Braços para o soquete 775.
Esse sistema tem a vantagem de ser muito firme e não forçar a placa-mãe, mas tem a desvantagem de exigir que você retire a placa-mãe de dentro do gabinete para instalar o cooler, caso seu gabinete não possua uma ranhura na bandeja da placa-mãe na região do processador.
Figura 12: Suporte por baixo da placa-mãe.
Na Figura 13 você pode ver como fica o V10 instalado sobre a placa-mãe. Trata-se realmente de um gigante. Nosso maior medo, porém, não se confirmou: achávamos que ele não iria ser compatível com nossos módulos de memória, que têm dissipadores de calor bem altos, mas coube tranquilamente.
Figura 13: Instalado na placa-mãe.
Instalar a placa-mãe de volta ao gabinete, porém, foi uma tarefa bastante trabalhosa. Como o cooler tapa praticamente metade da placa-mãe, colocar os parafusos que ficam sob ele é bastante complicado. Conectar os cabos de força da placa-mãe também muito difícil.
Figura 14: Instalado no gabinete.
Na Figura 15 você pode ver o visual do V10 ligado. Suas ventoinhas brilham com LEDs vermelhos, que o deixa com aspecto semelhante à própria caixa do cooler.
Figura 15: Detalhe do led da ventoinha.
Teste
Configuração de Hardware
Processador: Core 2 Extreme QX6850
Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L
Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz
Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB)
Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT
Resolução de vídeo: 1680x1050
Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus
Fonte de alimentação: Seventeam ST-550P-AM
Idle:
Cooler normal (de fabrica)= max 31 °C
Cooler Master V10= max 21 °C
Full:
Cooler normal (de fabrica)= max 42 °C
Cooler Master V10= max 24 °C
Teste por club do Hardware
Re: Teste do Cooler V10 da Cooler Master
Nosssa muito shoow esse cooler .. !
Gigante ele , mais e mooh show !
Gigante ele , mais e mooh show !
waltinho18- Moderador
- Postador :
Mensagens : 14
Pontos : 23
Reputação : 3
Data de inscrição : 17/01/2011
Re: Teste do Cooler V10 da Cooler Master
realmente não é qualquer gabinete que cabe essa belezinhawaltinho18 escreveu:Nosssa muito shoow esse cooler .. !
Gigante ele , mais e mooh show !
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